Situações de excesso ou falta de volume gengival podem ser corrigidas através cirurgias estéticas. Com a evolução dos instrumentos e das técnicas cirúrgicas, procedimentos corretivos podem ser realizados de forma minimamente invasiva, com excelente pós-operatório imediato. Quando, ao sorrir, o paciente apresenta dentes curtos, pequenos, pode tratar-se de excesso gengival e não de incorreto formato dental. Através de um exame clínico criterioso e de exames radiográficos, pode-se definir o diagnóstico e planejar o procedimento para aumentar a porção aparente dos dentes. Por outro lado, há casos de dentes muito longos, com retrações gengivais ou deficiências de volume gengival, que podem ser corrigidos com enxertos de tecido gengival. É realizada uma coleta de uma pequena porção gengival do próprio paciente, que é, então, adaptada na área que possui a deficiência, promovendo o recobrimento da raiz exposta ou o ganho de volume em áreas que apresentam defeitos estéticos.
Uso do microscópio:
Os procedimentos odontológicos realizados com microscópio são hoje uma realidade da prática diária de algumas clínicas. Um equipamento moderno, que possibilita o aumento de até 20 vezes da região em foco, traz mais conforto e segurança para o paciente e para o profissional. O dentista pode realizar operações demoradas em uma posição muito mais confortável, com a coluna completamente ereta. Uma das aplicações do uso da microscopia em odontologia é em cirurgias estéticas gengivais. Os resultados tornam-se mais previsíveis devido à precisão do procedimento. O microscópio ajuda a operação ser minimamente invasiva, com cortes muito pequenos e, às vezes, inexistentes. Quando são necessárias suturas da região operada, o fio utilizado é tão fino que quase não pode ser visto a olho nu. O conforto do paciente é maior no período pós-operatório, e a recuperação, mais rápida.